A Slut Walk começou em Toronto, no Canadá. Em uma universidade, um policial palestrava sobre segurança no campus universitário e argumentou que as estudantes deveriam evitar se vestir como vagabundas (daí o termo sluts) para não se tornarem alvo fácil de estupros.
Diante de uma declaração infeliz como esta, as estudantes decidiram protestar. E com razão! Ou será que é normal sofrer uma trágica e forçada agressão ao nosso corpo e mente e ainda assim nos sentirmos culpadas? Não restam dúvidas de que estupro é um medo presente na mente das mulheres e o distúrbio mental vem da parte do agressor. E não das nossas peças de roupas! Sim, vamos continuar nos vestindo do jeito que quisermos. Sempre (http://revistatpm.uol.com.br/notas/marcha-das-vadias.html).
No Ceará, a passeata está programada para o dia 17 de junho, sexta-feira, a partir das 15 horas. Saída: Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (Avenida Luciano Carneiro, 345). Chegada: Passeio Público. Pontos importantes do roteiro: bodegas, canteiros de construção civil, escolas católicas, bares do circuito boêmio universitário etc. A intenção é, empunhando cartazes com os dizeres “A dress is not a yes" e “Quengas, sim; raparigas, não!”, sensibilizar os cachaceiros, o professor que interrompe cada sentença no meio da aula para fixar o olhar na minissaia da aluna, o cobrador que dispensa alguns centavos da adolescente com decote e por aí vai.
Esses e outros males sociais presentes no universo masculino não restarão mais na face da Terra após a passagem da intifada feminina, cujos objetivos incluem prescindir de qualquer aparato do macho, eliminando, juntamente com o preconceito, a cultura sexista, os maus tratos, as cantadas burras, o bullying infantil na fila do cinema etc (http://www.opovo.com.br/app/colunas/aerolandiaviaaguanambi/2011/06/10/noticiasaerolandiaviaaguanambi,2254728/carreata-das-quengas-da-rabicaca-ao-machismo.shtml).
O BORDEL POESIA APOIA A LUTA E VAI À RUA PROTESTAR